Dia Mundial de Luta Contra a AIDS


Galera, hoje vamos falar sobre um assunto muito sério que precisa ser lembrado: O Dia Mundial de Luta Contra a Aids.


A data foi criada para despertar nas pessoas a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas. Foi a Assembleia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a data de 1º de dezembro. A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser comemorada à partir de 1988, por decisão do Ministro da Saúde.


“Flash: Você Sabe o Que eu Tenho ” 

Esta publicação é um depoimento corajoso, de uma mulher que decidiu compartilhar com a sociedade as emoções, os medos, a esperança de quem vive com HIV/Aids. Neste auto-retrato, Silmara, dona de casa, mãe, boa samaritana, determinada, bem-humorada, faz um relato franco e aberto sobre a falta de noção de risco, impacto do diagnóstico, medo da possibilidade da morte do parceiro e da própria finitude. Silmara conta também sobre como aprendeu a lidar com o receio de contar sobre o HIV para a família, a encarar sua nova realidade, respeitando seus limites e necessidades, priorizando sua qualidade de vida, o que inclui assistência médica de qualidade e adesão aos medicamentos. A autora toca num ponto fundamental quando discute o significado do vínculo com seu médico: o quanto se sente acolhida e ouvida em seus momentos de fragilidade. Seu recado é de que a luta não é simples, mas é possível: luta contra a discriminação, a solidão, a exclusão. Luta pela solidariedade, pela alegria, pela vida plena. Certamente, este testemunho servirá de reflexão para pessoas que vivem com HIV/Aids, e dará a elas a certeza de que a vida é mais forte que a Aids.

"A autora traduz em linguagem simples e com extremo didatismo conceitos às vezes complicados, como adesão ao tratamento, discriminação, diferenciação entre ser HIV/Aids, exames necessários durante o tratamento, lipodistrofi a, enfim, o universo de quem vive a doença de forma madura, enfrentando desafios que são superados a todo instante. Uma obra para ser apreciada e degustada. Uma lição de vida para todos que querem compreender o universo da Aids." Wenilton Blasques - psicólogo.



Sorria, você não está sendo filmado!

Este livro nasceu da minha necessidade de tomar uma atitude diante de tantas crenças e tabus em relação à Aids. Não pretendo me diferenciar das demais pessoas por possuir um teste anti-HIV positivo. Esse detalhe não é um mérito para me destacar como “garota-propaganda” ou miss HIV da terceira idade. Por conta disso, não sou guerreira e nem Mulher-Maravilha; sou eu mesma, com defeitos e qualidades, como qualquer ser humano. A minha intenção não é, tampouco, vestir uma camisa e sair à luta, anunciando a “boa-nova” num trio elétrico. Não estou me assumindo como isto ou aquilo. Não quero me aparecer por conta disso. Aliás, um teste positivo de HIV poderia ser de diabetes, anemia ou de vermes, portanto não pretendo transformar esse resultado numa telenovela mexicana! Por meio deste livro, quero mostrar que somos capazes de encarar nossos mitos, superando os próprios obstáculos, com dignidade, equilíbrio e bom humor. Se você também possui um teste anti-HIV positivo... sorria, porque com certeza não está sendo fi lmado! Não se destrua ou se aniquile, buscando para si a morte social! Você não merece isso. Poupe-se! Achar que o mundo inteiro se importará com isso é bobagem. A vida continua: ame, divirta-se, trabalhe... Produza algo de bom e seja feliz! Você é muito mais que um rótulo. É um ser... Vivo, inteligente e acima de tudo HUMANO.




 Para você, com carinho.

Existem momentos na vida em que uma palavra de incentivo, um gesto de carinho ou até mesmo alguém que possa esclarecer algumas dúvidas, é essencial para nos sentirmos amparados.


Nada melhor que uma boa conversa.

Nada mais gostoso que um papo amigo.


Cada um de nós é um ser diferente e isso já faz toda a diferença. Somente o respeito pelas diferenças é capaz de afastar qualquer tipo de preconceito e discriminação, porque juntos somos muito mais!


Quando unimos nossas forças tudo fica mais forte e as difi culdades se tornam pequenas diante de nós.


Não deixe que novos obstáculos o detenham. Não permita que a falta de informação o esmoreça.


Cuide-se. Ame-se. Informe-se! Veja a AIDS com outros olhos...


Olhos de prevenção, informação e solidariedade.


Não se esqueça de mim.


"E aí, tudo bem? Muito prazer, o meu nome é TOMPSOM GLOSS PLUS, morador antigo das profundezas do Tocantins e mais conhecido como o “Pavão Misterioso da Meia-noite”. Sou loiro pardo, ligeiramente “malhado de ruivo” e de pele negra; uma mistura caiçara de homem com mulher, de peixe com grilo, de agrião com samambaia... Uma loucura! Acho que você não está entendendo nada, mas é que vivo mascarado e não quero me identificar. Na verdade, eu tenho um problema de saúde assim passado e não gosto de ficar falando sobre isso. Nada do seu interesse. E você está me olhando por quê? Alguém já comentou alguma coisa sobre mim?! Dizem as más línguas que guardo um segredo jurado e sacramentado a sete chaves, porém, garanto que é tudo fofoca e “blablablá”... Epa, pode parar! Isso não é gente. É um “chupa-cabra” em noite de lua cheia! Eu poderia ficar anos tentando me camuflar atrás desse papo embolado, mas vamos voltar a fita e falar a real, sem mistério, porque na verdade não estamos na CPI do Bingo..."





"E aí, tudo bem? Muito prazer. O meu nome é outro, o CPF é tal e sou portadora do RG..., digo, do vírus HIV. Não uso peruca da boneca “Barbie” para disfarçar o indisfarçável e tampouco pretendo aparecer de costas, com um saco de pão na cabeça e aquela voz mecânica de pato rouco, como se fosse o diretor-executivo do PCC (Primeiro Comando da Capital). Tenho corpo, alma e cara. Não sou apenas um vulto, uma sombra ou uma silhueta esfumaçada. Sou gente, de carne e osso. Acima de tudo cidadã, com direitos e deveres, como você. Relaxe! Não precisa se assustar. Menos, né? As grandes epidemias fazem parte da história da Humanidade e já tivemos muitas outras, portanto não sou a mocinha, nem a bandida desta história. Eu sou eu. Firme e forte, como geleia, sem medo de ser feliz. Esta é a segunda vez que a pandemia de uma doença transmitida sexualmente assusta a Humanidade. A primeira doença foi a sífilis, que surgiu na Europa logo depois do descobrimento da América, e passaram-se quase 500 anos para que o primeiro remédio eficaz aparecesse. É importante lembrar que muitas das besteiras que ouvimos hoje a respeito da Aids eram parte do discurso daquele tempo sobre a sífi lis, do tipo: “ é um castigo de Deus para acabar com a esbórnia”, “bem-feito para esses pecadores, que devem ser consumidos fulminantemente pelo ataque dos vírus assassinos”, e bibibi bobobó... Mas comigo tento fazer diferente. Não me considero vítima de nada, nem vivo como se carregasse o peso do mundo sobre os ombros, “com lágrimas de cebola escorrendo pelo rosto sofrido e massacrado pelo preconceito social”. Poupe-me dessa novela mexicana; meu codinome não é “acorrentada”! Sou casada, tenho 40 anos, três filhos e um netinho lindo chamado Davi; e a minha cabeça está sempre ocupada com novos projetos. Tenho sonhos, desejos e esperança, só que corro atrás. Não poso de estátua aguardando que neste exato momento algum cientista iluminado descubra no ar a cura da Aids e me envie por Sedex ainda hoje. Não vivo em função disso. A fila anda e, para as dificuldades da vida, tento distribuir senhas: “Calma. Uma de cada vez. Agora a próxima... Ufa!” Algumas gerações têm muita sorte, porque herdam os resultados de lutas que gerações passadas empreenderam. A Ciência está em evolução constante, e hoje temos recursos que algum tempo atrás eram apenas utopia. É assim que funciona o Universo. Deus não desampara ninguém, e as coisas acontecem; os braços se abraçam, o amor acalenta... e a carruagem passa majestosa e soberana no meio da escuridão. No fim  tudo dá certo. E, se não deu, é porque ainda não chegou o final."


Flash: Você Sabe o que Eu Tenho?


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Lembre-se: Use seeeeempre camisinha! Previna-se afinal, você é o mais importante.

Todos, todos merecem respeito, sendo ou não portadores do vírus HIV.

Um comentário:

  1. oie, eu não conhecia esse livro. =O
    Gostei do tema do livro e quero ter o prazer de ler a história. ^^
    beijos.

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